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Esquizofrenia

  • Foto do escritor: Georges Rebouças
    Georges Rebouças
  • 30 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Segundo Dalgalarrondo, (2019), a esquizofrenia é um transtorno psicótico que tem crescido anualmente no Brasil a taxas de 7 pessoas por cada 1.000 habitantes, pode se apresentar com sintomas negativos, sintomas positivos, sintomas de desorganização, sintomas psicomotores/catatonia, com prejuízos cognitivos e sintomas de humor.

Em relação aos sintomas positivos, estes por sua vez, geralmente se manifestam através de ideias delirantes ou alucinações. O tipo de alucinação mais frequente é a auditiva; alucinações áudio-verbais, ou seja, “vozes” nesta condição ocorre que a pessoa passa a ouvir vozes, geralmente com conteúdo de acusação, ameaça ou pejorativos (xingamentos), enquanto nos delírios, são frequentemente de conteúdo persecutório. Neste ponto, quando a pessoa está sofrendo de alucinação que ocorre quando ela tem a percepção de coisas que não estão lá, sejam elas imagens e/ou sons, mas que acredita com convicção de que são reais. Apesar da complexidade da situação para quem está na rede de apoio é, mas recomendado não o contrariar para não aumentar o sofrimento que vive.

Já os sintomas negativos, 2 (dois) sintomas são bem visíveis na esquizofrenia negativa: a expressão emocional diminuída e a “avolia”, que é a perda do interesse e motivação para quase tudo, inclusive no que se refere a higiene e autocuidado. Pode ocorrer também, expressão emocional diminuída na qual inclui reduções na expressão de emoções pelo rosto, no contato visual, na entonação da fala e nos movimentos das mãos, da cabeça e da face, os quais normalmente conferem ênfase emocional ao discurso. A pessoa pode ficar sentada por períodos longos e mostrar pouco interesse em participar de atividades profissionais ou sociais. (DSM V, 2014, p.89).

Quanto ao cuidado, o Médico e o Psicólogo são seus melhores amigos nesta empreitada. O médico com a orientação dos medicamentos que são de vital importância para o controle dos sintomas, delírios e alucinações experienciados quase diariamente. E o psicólogo com a psicoterapia, ouvindo, compreendendo, e ensinando formas de conviver com o outro mundo, para que a pessoa vá podendo se conhecer, se aceitar e aprender a administrar a sua condição e sua relação com esse mundo, muitas vezes reduzindo e até resolvendo apagar os personagens e acabar encontrando o mais próximo possível de uma vida “normal”.


Psicólogo: Georges Rebouças Ferreira. CRP 003/28.012. WhatsApp: (71) 9.9114 6063

 
 
 

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